Travessia
marítima
Atleta
de Osasco fica em 4º lugar em etapa de travessia marítima
Treinar
na piscina e competir no mar, essa é a rotina de Gilson Miranda, 56
anos, nadador de Osasco, que há cerca de seis anos decidiu se
aventurar nas águas salgadas. Mas a surpresa não está no fato de
um osasquense, morador do Rochedale há mais de 40 anos, ficar entre
os melhores do estado em sua categoria no Circuito Neturno de
Travessias, a surpresa é que Miranda é transplantado.
De
1999 a 2011, Miranda passava parte de seu dia fazendo hemodiálise.
Foram 12 anos de batalhas até conseguir realizar o transplante.
“Precisava
manter minha mente ocupada e com esperanças, mesmo fazendo
hemodiálise. A prática de exercício me manteve vivo, fazia provas
curtas porque participava na minha categoria, que é especial.
Comecei a participar de provas em 2008”, comentou Miranda.
“Retornei as competições este ano, na primeira etapa não
participei, apenas na segunda etapa. Já foram cinco etapas e tenho
chances de ficar entre os quatro primeiros quando o circuito
terminar”, declarou o satisfeito Miranda.
Fã
de Poliana Okimoto, brasileira especialista em provas em águas
abertas, Miranda procura acompanhar todas as provas da atleta. “Tem
gente que gosta de atletas do futebol, ou sou fá a Poliana, além de
ser uma excelente nadadora no mar, ela é muito atenciosa com todos”,
disse Miranda.
Na
quinta etapa do V Circuito Neturno de Travessia aconteceu no último
final de semana, em entre Santos e São Vicente, Gilson Miranda ficou
em 4º lugar na Categoria X, com percurso de 750 mts.
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